«A mãe diz à filha pequenina:
- Ora vamos então ver se já aprendeste os meses. Ja...
- Neiro!
- Isso! Fe... - Vereiro!
- Muito bem! Agora tu sozinha!
- Arço, Il, Aio, Nho, Lho, Gosto, Tembro, Tubro, Vembro, Zembro!»
Existem milhares de pais que substimam a inteligência dos próprios filhos. As crianças aprendem muito mais rápido do que qualquer adulto pode imaginar, se não vejamos ...
- nos primeiros meses de vida - aprendem as manhas das birras e das fitas quando não querem dormir ou comer. Coisas que aprendem sozinhos, pois não estou a ver os paizinhos a ensinar-lhes o que devem fazer para não comer ou dormir. Este é um dos primeiros sinais de inteligência e de atenção ao mundo que os rodeia.
- no 1º ano de vida - aprendem a falar, a andar e começam a descobrir os brinquedos. Numa tentativa de irem mais além e de descobrirem mais, as crianças começam a gatinhar e daí ao andar é um pulinho. Apesar de serem estimulados pelos pais a andar, as crianças têm de se sentir seguras e confiantes para andar. Mas não devem ser estimulados apenas para andar, devem também ser estimulados para falar. Aqui, muitos pais espalham-se ao comprido e em vez de darem o exemplo aos filhos de um vocabulário corrente, são os próprios pais que adoptam o «bébézês», levando a que os filhos levem mais tempo a falar fluentemente. Não devem corigir constantemente os filhos na linguagem pois isso pode gerar insegurança na criança, devem apenas dar-lhe o exemplo e falar corectamente. Quanto aos brinquedos, se até aqui eram apenas apreciados pelos sons que emitiam e pelas cores, as crianças começam agora a descobrir para que servem os brinquedos. Começam a fazer os seus jogos, e as suas próprias construções.
Não substimem os mais pequeninos, pois eles aprendem mais e mais rápido do que qualquer um pode imaginar, apenas não sabem exprimi tão bem como nós (adultos) aquilo que já aprenderam.
Beijokas e um Xi-Y
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